domingo, 24 de maio de 2009

Grande reportagem sobre a religião




enjoy!

Bandeira 'Rastafari'




Bandeira adoptada pelos Rastafaris


As cores oficiais da Jamaica são verde amarelo e preto. Isso pode soar um pouco estranho. Muita gente acha que o vermelho também é uma das cores nacionais. A confusão deriva do facto de os rastafáris jamaicanos terem adoptado a filosofia pregada pelo antigo imperador da Etiópia Haile Selassie I. Aliás, esta bandeira é igual à da Etiópia na altura em que o imperador regia os caminhos da nação etíope.


O símbolo mais óbvio do Rastafári, não contando com os dreadlocks, são as cores: vermelho, verde e amarelo. O vermelho simboliza a triunfante igreja dos Rastas e também o sangue dos mártires negros. O verde é a beleza da vegetação da Etiópia e da terra prometida. Por fim, o amarelo significa a abundância da terra natal.

Religião Rastafari

Religião Rastafari



O rastafarismo nasceu quando, George Liele, ex-escravo afro-americano, fundou a Igreja Batista na Jamaica no século XVII. Mosiah Garvey pregava que Deus era negro e disse “Quando um rei negro for coroado na África, é sinal de que a redenção está próxima”. Foi em 1930 quando na Etiópia o primeiro imperador fora coroado, o Ras Tafari Makonnen, que aderiu o nome de Hailé Selassié. Ele dizia ser descendente do casamento do rei judeu Salomão com a Rainha de Sabá, assim os rastas consideram Selassié como o novo Messias.

Selassié não era um rastafari, porém quando ele morreu, muitos não acreditaram, pensavam que era um truque, para engana-los e assim derrubar a moral, pois para eles, os rastas eram imortais, para compensar a sua morte, eles acreditavam que os átomos de Selassié se espalharam pelo mundo inteiro, fazendo assim com que ele se torna imortal.

Apesar da redenção não ter chegado, os rastas se proliferaram pela Jamaica, tornando assim o movimento mais popular.

Os rastas justificam o uso da erva através da Bíblia, eles não cortam o cabelo e não fazem a barba. A carne de porco, tabaco e álcool são proibidos. A comida deles é feita à base de ervas, raízes e vegetais.

Eles tiveram sua própria civilização, Sociedade para a Salvação da Etiópia, que ficava em Pinnacle, em Kingston, porém os policiais invadiram a sede e destruíram a plantação enorme de maconha que havia lá. Os líderes foram presos, mas mesmo assim os rastas reconstruíram Pinnacle dois anos depois, porém os policiais foram para Pinnacle de novo, mas dessa vez demoliram definitivamente.

Os rastas tentaram entrar na política também, através do Black Man’s Party nas eleições, porém foi um fracasso. Criaram então a Rastafarian Moviment Organization, que montou um jornal mensal, Rasta Voice, porém as pregações foram muito mais bem sucedidas com Bob Marley nos anos 70.

Os rastas têm suas próprias ideias, sendo o rastafari uma forma de vida, e não uma religião como muitos pensam. Eles são contra a opressão, pobreza e desigualdade, que são problemas globais.

Podemos classificar o rastafarismo como uma filosofia, muito parecida com a anarquia, sem organização, hierarquia ou fé no poder.

Os rastas são vegetarianos, não aceitam mais nenhum Deus além do rastafari, proibindo todas as outras formas de adoração pagã, porém as respeitam, amam e respeitam a irmandade da humanidade, desaprovam o ódio, ciúmes, inveja, engano, fraude e traição, não aprovam os prazeres da sociedade moderna e os seus males correntes, tem a obrigação de criar uma nova ordem mundial de uma irmandade, as prioridades são os rastafarianos e só depois vem qualquer tipo de ser humano e eles são aderentes das antigas leis da Etiópia.

Um dos motivos que levou Bob Marley a não cuidar do cancro de pele, foi que o tratamento, que era amputar um dos dedos de seu pé, iria contra os princípios do rastafarismo, isso mostra o quanto o rastafari era importante para Bob Marley e para muitos outros que também deixam de se tratar pois, esse ato iria contra os princípios do rastafarismo.

Para ser mais fácil perceber a Religião Rastafari, sintetizamos em nove pontos, os principais princípios do Rastafarismo :

1.Tem fortes objecções em relação a alterações agudas da figura do ser humano, corte e escovamento (do cabelo), tatuagem na pele, cortes da carne. 

2.São basicamente vegetarianos, dando uso escasso a certas peles animais, ainda assim proibindo o uso de carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis, etc. 

3.Adoram e aceitam mais nenhum Deus além de Rastafari, proibindo todas as outras formas de adoração pagã, apesar de as respeitarem.
 
4.Amam e respeitam a irmandade da humanidade.

5.Desaprovam completamente o ódio, ciúmes, inveja, engano, fraude e traição, etc...

6.Não aprovam os prazeres da sociedade moderna e os seus males correntes.

7.Tem a obrigação de criar uma nova ordem mundial de uma irmandade.

8.O seu dever é expandir a mão da caridade a qualquer irmão/irmã que esteja em dificuldade, primeiramente aos que sejam Rastafarianos e só depois a qualquer humano, animal, planta, etc...

9.São aderentes das antigas leis da Etiópia.

História do Reggae



História do reggae

Claro, a pátria mãe do reggae, onde ele nasceu, e onde se encontra o maior número de artistas do género, a quantidade é enorme e praticamente incontável, pois a cada dia surgem novos e mais novos cantores e bandas..
O Reggae foi desenvolvido na Jamaica, no Caribe, seu legítimo local de origem. Originário da década de 60,tendo como influência o mento, o calypso, o ska, rezas africanas, e também o blues, soul e jazz americanos, muito populares nas rádios locais de Kingston, na época.O reggae divide-se em vários subgêneros,como o “roots reggae” (o reggae original) o “dancehall reggae”, que é originário da década de 70,o reggae dub, reggae toaster, dub poetry, nyabinghi,etc... O reggae é constantemente associado ao movimento rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 70 e 80. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura Rastafari, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social.
Uma das características que podem caracterizar o reggae é a crítica social, como por exemplo cantar a desigualdade, o preconceito, a fome e muitos outros problemas sociais para tentar desviar os olhos do povo para isso, um modo de alertar e incentivar o povo á se mobilizar contra seus problemas. Em alguns casos, nas letras é citada a cannabis, considerada erva sagrada pelos rastafaris.
Considerada a ´´Nashwille´´do terceiro mundo, Kingston é famosa pela quantidade de artistas, gravadoras e produtores envolvidos com o reggae, além de numerosas lojas de discos de reggae e os tradicionais sound-systems, exibições em plena rua, ou clubes, de música ao vivo, auxiliada com potentes e modernos(ás vezes nem tanto), equipamentos de som, e improvisada na hora por um cantor ou Dj ´´toaster´´,a´lá U-Roy... Clement Coxsone e Dodd Duke Reid, foram donos dos primeiros sound systems surgidos em Kingston.
Duke Reid e Dodd tornam-se donos de estúdios na Jamaica, no caso de Dodd ele funda o Studio One, celeiro dos maiores artistas de reggae de todos os tempos.
Pelo Studio One passaram Bob Marley & The Wailers, Burning Spear, Dennis Bronw, Inner Circle.
A música Jamaicana dá sua grande e definitiva virada no final dos anos 60, o pai da revolução é conhecido como Mr. Lee ´´Scratch´´ Perry, cantor e produtor, que depois se juntou á Bob Marley para produzir o seu material.
A ilha da Jamaica produziu todas as lendas e estilos do reggae nomes como Bob Marley & the Wailers, Peter Tosh, Bunny Wailer, Jacob Miller & Inner Circle, Joe Higgs, Dennis Brown, Gregory Isaacs, Culture, Israel Vibration, The Gladiators, The Congos, Max Romeo, Sly & Robbie, Pablo Moses, Jimmy Cliff, The I-TALS, Wailing Souls, The Meditations, Cornell Campbell, Bob Andy, Eric Donaldson, Jackie Brown, Prince Far I, U-Roy, I-Roy, Augustus Pablo, Dillinger, Trinity, Lee ´´Scratch´´ Perry, Junior Murvin, Jr. Delgado, Toots, Ijahman Levi, Hugh Mundell, Ras Michael & the sons ofNegus, Kiddus I, Black Uhuru, Don Carlos, Junior Reid, Michael Rose, Mighty Diamonds, Junior Byles, Skatalites, The Heptones, Justin Hinds, Dr. Alimantado, Prince Jazzbo, Niney the Observer, I-Threes, Althea & Donna, Lacksley Castell, Half Pint, Mutabaruka, Cocoa Tea, Freddie Mcgregor, Sugar Minott, Yellowman, Eek-a-mouse, Ini Kamoze, Jah Lion, Jah Woosh, Freddie McKay, Leroy Smart, Chinna Smith, The Viceroys, Yabby You, The Abyssinians, Twinkle Brothers, Luciano, Garnett Silk, Everton Blender, Alton & Hortense Ellis, John Holt, Jackie Mittoo, centenas, ou até milhares de outros artistas, produziu também numerosas bandas de apoio fabulosas, com músicos competentes como The Revolutionaries,Skin Flesh & Bones,Roots Radics Band, The Aggrovattors, Soul Syndicate, The Professionals, tantas outras, que dão apoios aos cantores, tanto em estúdio como em shows..
Agora nos dias actuais o reggae na Jamaica tomou outros caminhos, modernos, electrónicos, embora todos os géneros como o reggae roots e dub são muito bem prestigiados, felizmente, mas a ilha mergulhou no dancehall, um movimento que vem desde os anos 90 e continua firme por lá, faz sucesso entre o público local, a Jamaica produz também diversos artistas desse género como o pioneiro Barrington Levy, Shabba Ranks, Anthony B, Sizzla, Capleton, Fantan Mojah, Buju Banton, Burru Banton, Chaka Demus & Pliers, Tiger, Mad Cobra, Ninjaman, General Trees, Elephant Man, Beenie Man, Bounty Killer, Sean Paul, Mega Banton, Lieutnant Stitchie, Richie Spice, Lutan Fyah, Junior Kelly, Pinchers, Damian Marley, Chuck Fenda, Spragga Benz, Admiral Tibet, nomes da nova geração do reggae.

Significado das letras de musicas reggae

“Get Up, Stand Up” (Levante, Resista)
GET UP, STAND UP: STAND UP FOR YOUR RIGHTS!
LEVANTE, RESISTA: LUTE PELOS SEUS DIREITOS!
GET UP, STAND UP: STAND UP FOR YOUR RIGHTS!
LEVANTE, RESISTA: LUTE PELOS SEUS DIREITOS!
GET UP, STAND UP: STAND UP FOR YOUR RIGHTS!
LEVANTE, RESISTA: LUTE PELOS SEUS DIREITOS!
GET UP, STAND UP: DON'T GIVE UP THE FIGHT!
LEVANTE, RESISTA: NÃO DESISTA DA LUTA!
PREACHERMAN, DON'T TELL ME,
PASTOR, NÃO ME DIGA,
HEAVEN IS UNDER THE EARTH
QUE O PARAÍSO ESTA EMBAIXO DA TERRA
I KNOW YOU DON'T KNOW
VOCÊ NÃO SABE QUANTO
WHAT LIFE IS REALLY WORTH
A VIDA REALMENTE VALE
IT'S NOT ALL THAT GLITTERS IS GOLD
NEM TUDO QUE BRILHA É OURO
ALF THE STORY HAS NEVER BEEN TOLD
SÓ METADE DA HISTORIA FOI CONTADA
SO NOW YOU SEE THE LIGHT, EH!
E ENTÃO AGORA QUE VOCÊ ENXERGOU A LUZ, EI!
STAND UP FOR YOUR RIGHTS
LUTE PELOS SEUS DIREITOS
COME ON!
VAMOS LÁ!
MOST PEOPLE THINK
A MAIORIA DAS PESSOAS PENSA
GREAT GOD WILL COME FROM THE SKIES
QUE O GRANDE DEUS VAI SURGIR DOS CÉUS
TAKE AWAY EVERYTHING
LEVAR TUDO
AND MAKE EVERYBODY FEEL HIGH
E FAZER TODO MUNDO SE SENTIR ELEVADO
BUT IF YOU KNOW WHAT LIFE IS WORTH
MAS SE VOCÊ SABE O QUANTO VALE A VIDA
YOU WILL LOOK FOR YOURS ON EARTH
VAI PROCURAR O SEU AQUI NA TERRA
AND NOW YOU SEE THE LIGHT
E AGORA QUE VOCÊ ENXERGA A LUZ
YOU STAND UP FOR YOUR RIGHTS
LUTE PELOS SEUS DIREITOS
JAH!
JAH!
WE SICK AN' TIRED OF-A YOUR ISM-SKISM GAME
ESTAMOS CHEIOS E CANSADOS DO SEU JOGO DE ISMOS
DYIN' 'N' GOIN' TO HEAVEN IN-A JESUS' NAME, LORD
MORRER E IR PRO CÉU EM NOME DE JESUS, SENHOR
WE KNOW WHEN WE UNDERSTAND
NÓS SABEMOS E ENTENDEMOS
ALMIGHTY GOD IS A LIVING MAN
O DEUS PODEROSO É UM HOMEM VIVO
YOU CAN FOOL SOME PEOPLE SOMETIMES
VOCÊ PODE ENGANAR ALGUMAS PESSOAS ÀS VEZES
BUT YOU CAN'T FOOL ALL THE PEOPLE ALL THE TIME
MAS NÃO PODE ENGANAR TODO MUNDO TODO O TEMPO
SO NOW WE SEE THE LIGHT (WHAT YOU GONNA DO?)
ENTÃO AGORA QUE VOCÊ ENXERGA A LUZ (O QUE VOCÊ VAI FAZER?)
WE GONNA STAND UP FOR OUR RIGHTS!  
VAMOS LUTAR POR NOSSOS DIREITOS!
(YEAH, YEAH, YEAH!)
(YEAH, YEAH, YEAH!)

Durante trezentos anos a Jamaica foi uma colónia britânica, onde estes obrigavam esta nação a seguir um regime imposto por eles, e este não respeitavam a cultura africana, seus costumes e seus povos, eram um regime racista. Porém, a população africana começou a se consciencializar dos direitos que tinham e começaram a lutar por estes, exigindo, assim, a independência do país. Esta vontade de liberdade que o povo africano tinha acabou gerando um combate sangrento entre eles e os britânicos pela independência da Jamaica. Esta batalha durou alguns anos e teve como vencedor o povo africano.
Um grande adepto a esta causa, a esse lema de liberdade, era o cantor e compositor Bob Marley, que através de suas músicas, transmitia a seu público uma mensagem de força, de coragem, de liberdade e principalmente de paz e amor.
E numa das suas músicas ”Get up , Stand up” ele mostra a seus fãs que todos africanos devem lutar pelos seus direitos, por mais que a batalha seja árdua, sofrida; que eles devem ter sempre em mente o sentimento de liberdade, que a vida daquela população, mesmo sofrendo com o regime racista dos britânicos, é muito valiosa, que todos tem seus direitos, e que ninguém é superior a ninguém.
E através dessa música ele utiliza a palavra Jah, que é a redução da palavra Jeovah, do velho testamento, mostrando a religião como uma forma de apoio aquele povo desiludido, como uma grande forma da crença do povo africano em Jah.

Reportagem sobre a legalização das drogas leves

Terceira edição da Marcha Global da Marijuana
Mais de 600 pessoas marcharam pela legalização da cannabis em Lisboa 
03.05.2008 - 18h40 Lusa
Mais de 600 pessoas marcharam hoje em Lisboa, acompanhados pelo som do reggae e em ambiente de festa na Marcha Global da Marijuana, com o objectivo de pedir a legalização das drogas leves.

A concentração iniciada no Largo do Rato pelas 16h00, começou com animação e dança, ao som de trompetes, saxofones, tambores e trombones, com os apoiantes empunhando várias tarjas com inscrições a pedir a legalização da cannabis.

A marcha seguiu depois pela Rua da Escola politécnica, passando pela Praça do Príncipe Real até ao destino final, o Largo do Camões, onde a festa segue pela noite dentro.

De acordo com fonte policial que acompanhava a marcha, perto de 600 pessoas participaram na iniciativa.

A Marcha Global da Marijuana 2008 (já vai na terceira edição) decorre hoje em 232 cidades do mundo, entre elas Lisboa, Porto e Coimbra, com o objectivo de pedir a regulamentação, legalização e consequente descriminalização do consumo das drogas leves.

Segundo a organização, esta marcha tem como objectivo a legalização e regulamentação da cannabis para todas as suas utilizações, a descriminalização total do consumo por adultos e o encorajamento do estudo e pesquisa do potencial benéfico da planta "Cannabis Sativa L" para uso "industrial, social, recreativo e medicinal".

Jimmy Cliff


Biografia de Jimmy Cliff

Jimmy Cliff, nome artístico de James Chambers, (Saint Catherine, 1 de abril de 1948) é um músico jamaicano de reggae. É o menos compreendido de todos os grandes mestres do reggae, tendo sido acusado de abandonar as origens rastas, porém é respeitado por ter sido o primeiro a abrir as portas do sucesso ao reggae na Europa e no resto do mundo.

A sua religião lhes causou muitos problemas na Jamaica com os rastas. Num incidente estranho, em um grande show com os Wailers em Kingston nos finais de 1975, rastas radicais, indignados com sua dedicação ao islamismo, chegaram a cuspir em sua cara. Este foi um dos motivos que o fez mudar-se para a Inglaterra.

Seu ingresso no mundo da música revela um dado curioso: Leslie Kong, proprietário de uma loja de discos, fez sucesso como produtor investindo exactamente no Jimmy. Mais tarde, o mesmo Kong teria o privilégio de encaminhar Bob Marley para a sua primeira gravação. Cliff alcançou notoriedade fora da ilha por sua participação no filme The Harder They Come, produzido pela gravadora Island e protagonizado por ele e seus compatriotas Desmond Dekker, Maytals e Melodians (os dois últimos, grupos vocais que, assim como o muçulmano Cliff, faziam uma celebração da vida mais suave e menos politizada que os Wailers).

Retratando o quotidiano dos adolescentes pobres de Trench Town, os rude boys, o filme foi mais uma arma da Island para difundir o reggae pelo mundo. Tal investimento nem seria necessário: o reggae conquistaria a ilha colonizadora mais cedo ou mais tarde.

Para Cliff a oportunidade não poderia ter sido melhor. Apesar do fracasso comercial, o filme fez muito mais por seu marketing pessoal que a outra arma da Island: uma visita quase que anónima ao Brasil ainda em 1969 para participar do Festival Internacional da Canção (FIC).

Em 1980 com a companhia de Gilberto Gil, esgotou todos os auditórios onde pisou. Quatro anos depois ele repetiu tal proeza, indo do ginásio do Corinthians, em São Paulo, ao programa do Chacrinha. Em 1990 Cliff participou do primeiro CD do Cidade Negra, na música Mensagem, feita por Ras Bernardo. Em 1991 gravou na Bahia, em Salvador, o CD Breakout, lançado em 1992. O disco contou com as participações de Olodum na música Samba Reggae e Araketu nas músicas Breakout e War a Africa. Em 1993 ele regravou “I Can See Clearly Now”, de Johnny Nash,. Em 1997 ele esteve também no acústico dos Titãs cantando “The Harder They Come”, recriada numa versão em português, “Querem o meu Sangue”.

Em 1999 Jimmy participou do CD do grupo Olodum. Dos artistas de reggae, Jimmy é o mais (talvez o único) influenciado pela MPB. Várias de suas canções revelam esta identidade. Músicas como “Sittin’ In Limbo”, “Rebel In Me”, “Wonderful World, Beautiful People”, foram compostas aqui mesmo em suas vindas ao Brasil. Ainda que a familiaridade com o Brasil seja grande o bastante para promover esta interação, Cliff sempre esteve à vontade para cruzar o reggae com outros géneros musicais.